No Brasil, marcado pelas mais diversas contradições, essa figura de linguagem se apresenta diariamente, seja nos jornais, com as charges, seja na literatura. Um de nossos maiores ironistas é o Barão de Itararé. Autor das mais diversas “máximas e mínimas”, foi um crítico ferrenho da sociedade, falando a verdade através do riso e da mofa (ridendo dicere verum...). Afinal, nada impede de se falar a verdade sorrindo, pois, embora o sério e o jocoso sejam antônimos, a sua mistura é fascinante. Eis algumas de suas máximas e mínimas:
“Não é triste mudar de idéias; triste é não ter idéias para mudar.”
“O capitalismo é a exploração do homem pelo homem, o socialismo é o contrário.”
“Todo homem que se vende recebe mais do que vale.”
“O mal do governo não é a falta de persistência, mas a persistência na falta.”
“A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.”
“Senso de humor é o sentimento que faz você rir daquilo que o deixaria louco de raiva se acontecesse com você.”
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